domingo, 31 de maio de 2009
Documentário Blue Eyed
Uma dinâmica de grupo (ou workshop) idealizada por Jane Elliot no fim dos anos 60, quando foi aplicada em forma de exercício na escola onde leccionava. Ganhou um prémio Emmy. "Olhos Azuis" (Blue Eyed) mostra como o preconceito pode ser gerado, enraizado e multiplicado, numa pessoa ou grupo, até que se torne real, gerando discriminação, baixa auto-estima. Como uma pessoa (ou grupo) pode ser mantida num estado de inferioridade e desvantagem; com a sociedade construindo e perpetuando "ferramentas" para isso. Aqui, a discriminação baseada na cor dos olhos (azuis), espelha o que acontece em nosso quotidiano. Na palestra, as pessoas com olhos azuis recebem os rótulos negativos usados contra mulheres, negros, homossexuais, deficientes, judeus... Blue Eyed é um documentário incrível, indispensável, impactante, forte. Que sirva de lição.
"Se algum branco gostaria de receber o mesmo tratamento dados aos cidadãos negros em nossa sociedade, levante-se. (...) Ninguém se levantou. Isso deixa claro que vocês sabem o que está acontecendo. Vocês não querem isso para vocês. Quero saber por que, então, aceitam isso e permitem que aconteça com os outros." - Jane Elliot
"Tempo difícil esse em que estamos, onde é mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito" - Albert Einstein
"Se algum branco gostaria de receber o mesmo tratamento dados aos cidadãos negros em nossa sociedade, levante-se. (...) Ninguém se levantou. Isso deixa claro que vocês sabem o que está acontecendo. Vocês não querem isso para vocês. Quero saber por que, então, aceitam isso e permitem que aconteça com os outros." - Jane Elliot
"Tempo difícil esse em que estamos, onde é mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito" - Albert Einstein
"Os Amigos"
"São todos aqueles que estão lá quando nós precisamos. São os que nos estendem a mão, oferecem o ombro ou ajudam a encontrar o caminho quando nos sentimos perdidos. E tristes. E sozinhos.
Os amigos são o nosso melhor seguro de consolo e, por isso, nunca nos devemos esquecer deles.
Algumas pessoas ainda acham que os amigos são só para as ocasiões mas estão muito enganadas. Os amigos também são para todos os dias. Para os grandes momentos e as pequenas coisas, para tudo e para nada. São os amigos que dão razão à vida e cor à alma. Viver sem amigos é como viver num deserto e, na verdade, ninguém gosta de viver sempre num deserto.
Todos os dias são bons dias para fazer novos amigos ou alimentar velhas amizades. Esta mania de achar que não é preciso telefonar, escrever ou aparecer porque os verdadeiros amigos estão sempre la quando precisamos deles, está completamente absoleta.
Um bom amigo deve ser cultivado, mimado e visitado sempre que possível. Só assim a amizade é compensadora. E mais verdadeira.
Vale a pena fazer um esforço e vencer a inércia que nos consome após semanas de intenso trabalho e stress, pegar numa caneta (ou no computador, para a versão email) e escrever a um amigo que já não vemos há muito tempo. E quem diz escrever, diz telefonar, convidar para almoçar, jantar ou lanchar. Enfim, inventar uma maneira, entre mil, de estar mais próximo dos amigos.
Muitas vezes acontece-nos caminhar através dos anos deixando para trás alguns dos nossos melhores amigos. Temos pena, somos assaltados por um vago sentimento de culpa mas nada fazemos para contrariar os sinais dos tempos.
A erosão do tempo é, aliás, devastadora. Subtil, invisível e miudinha, consegue abalar até a amizade mais sólida.
Está nas nossas mãos travar o processo. Temos obrigação de dar mais atenção aos nossos amigos e verificar se não estão a precisar de nós. Não podemos esquecer que os melhores amigos não são apenas aqueles que nos ouvem e ajudam. Também somos nós, quando ouvimos, ajudamos e estamos presentes.
Por tudo isto insisto que vale a pena parar e pensar há quanto tempo não estamos com os nossos melhores amigos. Acima de tudo descobrir se não estarão mesmo a precisar de nós."
Laurinda Alves "XIS ideias para pensar", 2000
Os amigos são o nosso melhor seguro de consolo e, por isso, nunca nos devemos esquecer deles.
Algumas pessoas ainda acham que os amigos são só para as ocasiões mas estão muito enganadas. Os amigos também são para todos os dias. Para os grandes momentos e as pequenas coisas, para tudo e para nada. São os amigos que dão razão à vida e cor à alma. Viver sem amigos é como viver num deserto e, na verdade, ninguém gosta de viver sempre num deserto.
Todos os dias são bons dias para fazer novos amigos ou alimentar velhas amizades. Esta mania de achar que não é preciso telefonar, escrever ou aparecer porque os verdadeiros amigos estão sempre la quando precisamos deles, está completamente absoleta.
Um bom amigo deve ser cultivado, mimado e visitado sempre que possível. Só assim a amizade é compensadora. E mais verdadeira.
Vale a pena fazer um esforço e vencer a inércia que nos consome após semanas de intenso trabalho e stress, pegar numa caneta (ou no computador, para a versão email) e escrever a um amigo que já não vemos há muito tempo. E quem diz escrever, diz telefonar, convidar para almoçar, jantar ou lanchar. Enfim, inventar uma maneira, entre mil, de estar mais próximo dos amigos.
Muitas vezes acontece-nos caminhar através dos anos deixando para trás alguns dos nossos melhores amigos. Temos pena, somos assaltados por um vago sentimento de culpa mas nada fazemos para contrariar os sinais dos tempos.
A erosão do tempo é, aliás, devastadora. Subtil, invisível e miudinha, consegue abalar até a amizade mais sólida.
Está nas nossas mãos travar o processo. Temos obrigação de dar mais atenção aos nossos amigos e verificar se não estão a precisar de nós. Não podemos esquecer que os melhores amigos não são apenas aqueles que nos ouvem e ajudam. Também somos nós, quando ouvimos, ajudamos e estamos presentes.
Por tudo isto insisto que vale a pena parar e pensar há quanto tempo não estamos com os nossos melhores amigos. Acima de tudo descobrir se não estarão mesmo a precisar de nós."
Laurinda Alves "XIS ideias para pensar", 2000
Subscrever:
Mensagens (Atom)
