quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

"Capoeira é jogo duro viu!Não tem moleza não..."

"Poluição Social - Normalpatia: a pior poluição"

"A poluição do ambiente físico é uma, apenas, daquelas que nos agridem e destroem a qualidade da nossa vida. Temos também a poluição social e a cultural. Mas a pior de todas, a que mais nos inferniza, é a poluição pessoal.

Bertrand de Jouvenel, arguto analista, observou que toda a vida social repousa sobre a confiabilidade. Nosso relacionamento com os outros se fundamenta na crença de que cada um cumprirá sua parte. Num hábitat cada vez mais técnico e mais congestionado por indivíduos, cada vez mais dependemos uns dos outros. Entretanto, na crescente pletora de gente, cada vez se torna mais difícil encontrar "gente de verdade". Gente simples, bem-educada, afetiva, atenciosa, cumpridora de suas obrigações. Se é pedir muito, no mínimo, gente confiável. A "qualidade de gente", entretanto, piora dia a dia. Por que será?

Não há uma resposta única e simples para isso. Há coisas genéricas.

Como o fato de estarmos ingressando à velocidade da luz em um mundo onde perdemos o comando do nosso tempo e nosso relógio circadiano se mostra incapaz de acompanhar as novidades e mudanças que ocorrem em nano-segundos. Submergidos pela avalanche cultural, perdemos o hábito das obrigações as mais comezinhas. A abundância nos torna carentes.

Outro fato genérico é que a imensa maioria da população humana hoje se condensa em megalópoles. E não há ambiente mais infenso ao relacionamento individual, propriamente humano, do que esses imensos arquipélagos insulares onde o individualismo, o anonimato e uma universal despersonalização enclausuram as pessoas. Pessoas? É duvidoso que esse modelo de homem seja viável quando ele cresça e se forme, como agora, sem um íntimo contato com a natureza, a família e a comunidade.

Essas duas generalidades possivelmente abrangem as causas derivadas e secundárias que explicam por que cada vez há menos "gente" num mundo superpovoado. Podemos tirar a contraprova entrando em contato com habitantes de pequenas e médias cidades, ou com comunidades rurais. Esse é o hábitat onde se cria "gente". Aqui, também, como contraprova podem se examinar estudos pioneiros que vêm sendo feitos em diferentes campos das ciências humanas. Antropólogos, psicólogos e filósofos se mostram surpresos com tipos de indivíduos e de comportamentos, que começam a se alastrar como espécie nova de um novo ambiente de vida. Gente que, semelhante, pensa, sente e age como dissemelhantes de todo o mundo. Aparentemente, não são anormais. São diferentes. Mutantes culturais de uma nova espécie.

Ora, há um limite viável às variações culturais possíveis. Como no caso das espécies biológicas, mutações radicais favoráveis são raríssimas. As mudanças culturais admitem um amplo espectro de diferenças, mas estão claramente circunscritas a padrões genéticos, hereditários, e de valores que, transpostos e violados, passam a constituir ameaças à sobrevivência dos indivíduos e da própria espécie.

Desconheço melhor conceito para descrever a situação do que o proposto por L. F. Barros sob o neologismo de "normalpatia". (http://www.hottopos.com/mirand4/normalpa.htm). A normalpatia, como sugere a palavra contraditória, é um estado em que a doença se confunde e passa a se identificar com a normalidade. O normalpata é um indivíduo que pensa, sente e age como se fora absolutamente normal, a despeito do fato de que se todo o mundo agisse como ele o mundo se transformaria em uma casa de loucos e toda a vida social, como a conhecemos, seria inviável. Não há dúvida de que em todas as eras o mundo, a vida e a sociedade, vistos por humoristas e dramaturgos do mais alto quilate, muito se assemelha a uma casa de loucos. A diferença está em que, até aqui, foi possível que "a gente" fizesse prevalecer um mínimo de ordem, de racionalidade, de cooperação e boas maneiras, capaz de suplantar a poluição alimentada pela normalpatia. Até quando, porém, "a gente" conseguirá sobreviver como espécie à poluição causada pelos normalpatas?"

Benedicto Ferri de Barros é da Academia Paulista de Letras e da Academia Internacional de Direito e Economia. E-mail bdebarros@sanet.com.br

quinta-feira, 26 de novembro de 2009


O nosso Festival vai na 12ª edição, como sempre são dias com muito Alto Astral, boas rodas, aulas, espectáculo de danças, jantar, palestras e mostras de vídeos. E este ano, temos o prazer de convidar a todos para a formatura dos alunos de 7 a 12 anos de prática (corda Verde/Azul e Amarela).
Nos dias 27, 28 e 29 de Novembro, será com certeza um evento especial e com muita e boa energia.
Participação de mestres e amigos que fazem já parte da história desse grupo.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

O regresso da Dendê

Olá!

Depois de tanto tempo sem postar estou de volta... Como todos sabem Agosto foi mês de praia (e muita praia) pelo que não tive muito tempo para postar. Depois em Setembro foi a minha mudança para Lisboa, mudança essa que me fez muito bem mas esse assunto será desenvolvido mais a frente.
Assim sendo, e como me encontro num Mestrado em Energia Renováveis, vou introduzir no meu blog uma outra área, a área ciêntifica. Digo ciêntifica porque irei postar os ultimos gritos da ciência em termos de inovação tecnológica. Irei continuar com os meus temas habituais: fotografia,cinema, livros, psicologia,música... mas há que estimular o cérebro não é???
Há quem tenha referido que o meu blog é uma seca :S volto a repetir que no meu blog irei apenas colocar assuntos que para mim são interessantes e que quero partilhar e discutir com a malta. Logicamente que nem todos os assuntos irão agradar.. enfim... só mesmo para quem gosta.. :P

Beijos
Dendê

Mundo das Energias - Electricidade por Wireless

Pois é, quando Gaileu disse que a Terra era redonda ficou tudo parvo.. Quando eu disse que em breve iriamos carregar os nossos telémoveis por wireless também ninguém acreditou. Depois de muitas pesquisas finalmente encontrei a prova. Vejam...

"O vídeo que se segue diz respeito a uma apresentação pública de uma das tecnologias mais inovadoras deste ano. Esta tecnologia (Wireless Power), consiste basicamente em fornecer energia aos equipamentos eléctricos como televisores, telemóveis, aparelhagens, entre outros, sem a necessidade de recorrer a cabos de alimentação."


terça-feira, 11 de agosto de 2009

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Future by Design

Não Leve a Vida Tão a Sério by Hugh Prather



"A vida não tem de ser tão complicada quanto insistimos em torná-la. A simples decisão de não se agarrar aos problemas pode melhorar - e muito - a sua vida. É isso que Hugh Prather nos mostra, com humor e clareza, neste livro. Não Leve a Vida Tão a Sério é um guia prático e bem-humorado, baseado em histórias reais que nos mostram como complicamos as coisas desnecessariamente ao discutir com os vizinhos, reclamar por fazer tarefas domésticas ou ficar de mau humor por causa de um engraçadinho que está a atrapalhar o trânsito. Hugh Prather faz-nos perceber que há sempre uma outra maneira de encarar os problemas, mesmo os mais graves."

terça-feira, 7 de julho de 2009

Kings of Convenience - Winning a battle, losing the war

Erlend e Eirik são a dupla que forma o grupo norueguês, Kings of Convenience!São conhecidos pelas suas melodias delicadas de violão e vozes calmas. Estes miúdos ainda vão dar cartas...

Muse - Supermassive Black Hole

Adoro música e quase todos os estilos musicas como já devem ter reparado! No entanto detesto que me forcem a ouvir e/ou gostar do que quer que seja. Gosto de ser eu a descobrir a minha própria música por mais "esquisita" que ela seja. O mesmo acontece com os livros que leio ou já li...
Bom mas esta introdução foi toda para dizer que fiz outra descoberta musical fantástica... A minha alma ficou parva...




Hum... Deixou-me a pensar! Nunca fui muito de bandazinhas britânicas estilo Coldplay, Placebo, Muse.. se é que me entendem! De repente ouvi esta música, que faz parte da Banda Sonora do Twilight, e encaixou tão bem na cena que fiquei a adorar.. Caso para dizer que as opiniões devem ser flexíveis. Quem diria que algum dia fosse gostar de Muse??!! Também detestava romances e fui dar comigo a ler a saga mais romântica de sempre.. Enfim... sem palavras! Como um sábio amigo me disse há coisas que surgem na vida na altura apropriada e é nessa mesma altura que elas fazem sentido, para quê forçar??

PB*